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segunda-feira, 26 de abril de 2010


Talvez tu nunca venhas a entender, mas eu já estou acostumado com a minha condição de incompreendido. É que tu não sabes como é frio o lugar de onde eu venho. É que tu não sabes como doem esses pontos ainda não-cicatrizados. É que não se passa pela tua cabeça que, toda vez em que abro meus braços, sinto esses pontos hesitando em permanecerem fechados, sinto as costuras esgaçadas, sinto o ar que faz arder minhas entranhas, sinto a dor de afogar de novo naquele mar salgado que por tanto tempo me privou de cravar os pés em terra firme. E hoje eu tenho um medo enorme do mar. É quase de manhã, faz frio, e não há sol que seja capaz de derreter todo esse gelo antes da noite chegar. (Texto por Beeshop)

sábado, 24 de abril de 2010

Pensamentos soltos, outros interligados. Alguns, ocultos por aqueles mais fortes. Outros que vem com tudo, e logo vão embora. Minha cabeça tem estado cheia de mais, e tão vazia ao mesmo tempo. E o que fazer sobre isso, eu não sei. Só sei que os pensamentos estão aqui, bagunçando a minha mente, e fazendo meu coração entender coisas que antigamente ele não compreendia.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Estou neste exacto momento ouvindo Pitty, e como sempre, me arrepio da cabeça aos pés, principalmente, quando o que sai do alto falante é a letra e a melodia maravilhosa de "Na sua Estante". Essa música me marcou de uma forma, que eu não sei explicar. E eu não posso deixar de postar isso agora, quando essa música acordou muita coisa guardada em mim...

"Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam. E essa abstinência uma hora vai passar..."

É incrível, quando em um determinado momento, você acha que aquela coisa ruim que ocorreu é o fim. E aquilo vai doendo, te machucando dia após dia, te provando que apesar de tudo, você está vivo. Você ainda está respirando, seu coração ainda bate... Isto não mostra que você é maior, e mais forte que a dor? Mas isto não faz parar de doer. Algumas vezes, só em respirar, aquilo dói. Só em abrir os olhos, você sente tudo de novo... até que de uma hora pra outra, você não sente mais nada. E quando você assusta, exactamente como diz a música, essa abstinência passou. E você percebe que era apenas mais uma pedra no caminho.
Confession nocturne


Algumas pessoas vão embora sem olhar pra trás, algumas vão embora, sentem saudades e voltam. Outras, nunca se vão verdadeiramente. A vida é um constante vai e vem, nunca sabemos quem vai, quem vem, quem vai ficar. O que sabemos, é que algumas pessos, em apenas uma passagem, muda toda a sua vida. (escrito em 13 de abril ás 02:51)




Sempre acho que escrevo coisas sem nexo de madrugada. Mas quando leio no dia seguinte, sempre encontro algum sentido no que parecia totalmente descartável.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Historias de amor en la cabeza.

"Porque criamos histórias de amor em nossas cabeças? Porque precisamos de alguma coisa para agarrar e acreditar fielmente? Se temos a nós mesmas, não é o suficiente para que nos sintamos seguras e saibamos que existe alguém que nunca vai nos abandonar? Porque nos momentos mais tristes existe alguém que chora com você, sofre porque você sofre, entende perfeitamente bem quando você fica brava, compreende que no fundo da sua braveza há dor e não deixa você nunca sozinha. Porque nos momentos mais felizes, pula, dança, sorri e sonha com você. E nos momentos mais difíceis, quando você sente que o mundo está contra você, sabe que esse alguém vai saltar para te defender e ninguém vai te fazer mal. Esse alguém nunca vai deixar você sozinha, esse alguém te ama, chegou com você, e irá embora com você. Esse alguém é você."
(Dulce María - Dulce Amargo, p. 48)


De uma forma que eu não sei explicar, esse pequeno texto, muitas vezes, é o que me faz ter forças pra seguir. Me faz ver que não importa quantas vezes eu me sinta triste e sozinha, eu sempre posso ser mais forte que a dor.

domingo, 4 de abril de 2010




Quando algo está para terminar, você fica durante meses, desejando que acabe. A ansiedade é grande, o que você mais quer, é que passe logo. E quando isso acontece, a única coisa que você quer, é reviver tudo aquilo. Se despedir é difícil, e mais ainda, é aceitar que chegou a hora de seguir novos caminhos. Mas se era o que queríamos, porque é tão difícil dizer adeus? Dói olhar pra trás e ver que a rotina vai mudar, que o convívio diário vai se tornar cada vez mais raro. E vai doer quando você olhar pra trás e ver que tudo o que restou, foram apenas lembranças. Sim, vai doer, como dói agora. Mas vai passar...

Com um final, sempre vem um novo começo. Não importa quantas vezes acabe, você sempre pode começar de novo.
Não sei exatamente sobre o que falar no primeiro post. Sempre gostei de escrever, e como poucos sabem, essa é uma das coisas que faço nas horas vagas. E isto vai desde fics (nenhuma que eu tenha tido coragem de publicar, por nunca ter passado de 2 capitulos) até pensamentos. E nunca achei que valesse a pena publica-los. São apenas pensamentos insanos de uma adolescente. Porém, porque não publicar? Depois de pensar bastante no assunto, cheguei a conclusão de que as coisas que eu escrevo, talvez sirvam de exemplo pra outras pessoas. (Ou não). O negócio é que não faz diferença, são escritas pessoais de uma garota que não domina nem a própria lingua. Uma vergonha, eu sei. Mas é o mal de todos os brasileiros. Enfim, se as pessoas vão ler ou não, eu não sei. Se lerem, espero que gostem e tirem proveito de coisas que aconteceram comigo e da minha visão de mundo. A partir do momento que publicar coisas aqui, estarei sujeita a tudo. Então, vamos lá. Boa sorte pra mim!

E obrigada, a quem aguentou os meus surtos e duvidas sobre fazer ou não fazer um blog. E obrigada, Digo, pelo nome lindo que você me arrumou.