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quarta-feira, 5 de maio de 2010


Crescer é algo muito rápido. Um dia você usa fraldas e no outro você vai embora. Mas as memórias da infância permanecem com você. Lembro-me de um lugar, uma cidade, uma casa como várias outras casas, um quintal como vários outros quintais, em uma rua como várias outras ruas. E o fato é que, após todos estes anos, eu ainda olho para trás e penso comigo mesmo: foram anos incríveis, cara.. (Kevin Arnold)





Depois de ver várias e várias fotos antigas, cair na risada, criticar as roupas e rir mais um pouco, veio a clássica nostalgia. O que eu mais poderia sentir ao me lembrar de 5, 10, 15 anos atrás? Apenas uma saudade imensa de um tempo que não volta mais. Quem nunca ficou até tarde na rua brincando de pique-esconde?! Quem nunca ficou sentando na rua fofocando (ou ouvindo fofocas) ao redor de uma fogueira?! Quem nunca pulou cerca de lugares proibidos, caiu no corrego, ou roubou manga na casa do vizinho... Quem nunca machucou o joelho correndo na rua, fugindo da mulher louca que você acordou no meio da noite ao tocar a campainha. E mais ainda... Quem nunca sentiu uma vontade imensa de ser criança de novo ao lembrar destas coisas? O fato é que nunca vou me esquecer de tudo isso. E minhas eternas cicatrizes não me deixarão, certamente. Cada cicatriz uma história, e com cada história uma lembrança, que a cada vez, deixa mais e mais saudade.

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